A atriz?
Se canta e constrói,
Às vezes criança
De tarde.
Noutras, Senhora da Noite.
Ela reflete,
isso digo.
Salta de alma para a cena.
Já as luzes,
[que nunca ofuscam
suas feições de menina]
Abrem espaço
Por
Entre
O
Povo.
E a atriz?
Vai se rindo,
Desconstruindo
E caminhando
Pé
ante
pé.
É espetáculo sozinha.
Faz mudo gritar
Tolo compreender
É tempestade na Lua
Dá vida ao que inexiste.
Mas aonde vai
A atriz,
No fim de espetáculo?
Deve andar por ruas,
Arrastando
buquês.
Ou,
(e é mais provável)
Beber no fim do mundo.
Ou então...
Então não existe.
Volta a ser
Mulher.
Guilherme Lanari Bo Cadaval 23/08/2007
Obrigado à Luíza pela foto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário