A beleza, tua formosa mágica, me fascina,
Contudo, hesitante, vacilo em contemplar.
Pois tua íris enxerga além da minha,
Explora a alma, se tal for permitido.
Mas eu não deixo.
Pois minha alma nunca será pura como ti.
A vergonha dessa tua descoberta
Atormentaria-me eternidades,
Infinitudes de tempo sem tua presença.
Então escondo meu rosto de peito aberto
Esperando que enxergues além da figura,
Que percebas meu amor
E te tornes o mesmo tanto.
Ricardo Cardoso de Lima e Silva
10/08/2007
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