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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Froid Nuit

La nuit.
Le foncé en transformant
La vie dans noire et blanc.
La vie qui ne vit pas.
Seulement survit
Avec les suppléments
Ressemblés dans le matin
Et dans l’après-midi.

Mais la nuit ne juge pas.
Elle est morte.
Parce que la vie,
Sans couleur,
N’est pas vivent.

Et quand souffle
Son froid vent,
Elle souffle tous
Sans distinction.

Quand elle montre
Leurs plus jolies étoiles,
Elle les montre pour tous.
Tous les regards de tous les êtres.

L’ivrogne n’est pas illuminé
Comme le sobre
Et le pécheur
Comme le saint.
Parce que la nuit
Ne juge pas, c'est morte.

Ricardo Cardoso de Lima e Silva
19/07/2007
A noite.
O escuro transformando
A vida em preto e branco.
A vida que não vive.
Somente sobrevive
Com os suprimentos
Coletados na manhã
E na tarde.

Mas a noite não julga.
Ela está morta.
Porque a vida,
Sem cor,
Não é vivida.

E quando sopra
Seu frio vento,
Ela sopra todos
Sem distinção.

Quando ela mostra
Suas mais lindas estrelas,
Ela as mostra para todos,
Todos os olhares de todos os seres.

O bêbado não é iluminado
Como o sóbrio
E o pecador
Como o santo.
Porque a noite
Não julga, está morta.

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