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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O Mar

Olhos de azul.
Ondas que quebram, vejo do teu colo.
Faço dali minha morada.
Permanente.
Até que o sol se ponha.
Atrás da gente.
Quando teu sal tomar a minha boca.
Visão embaçada que a água faz.
De repente somes.
Em onda qualquer.
Já no chão ouço teu canto.
Pulsa longínquo.
Oscilante.
Alerta teus futuros navegantes.
Que mesmo calados, podem cair no teu falso encanto.
E desavisados como fui, voltarem vazios de ti.

Guilherme Lanari Bo Cadaval 9/07/2007

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