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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Confinamentos

Meu coração bate por ti.
Nem sempre forte, porém
Eternamente diário.

No primeiro ano em teu,
Mais puro, convívio,
Me apaixonei.
Sem muitas palavras trocadas,
Confinamos nossos amores.
Secreta
E simultaneamente.

Muitos momentos depois,
Por ti, meu amor retornou,
E dessa vez, sozinho.

Em meio a abraços,
Não me esforcei em me esconder.
Por ti sofri.
Por ti vivi.
Agora, meu amor
Apenas descansa,
Exausto.

Contudo, em meu coração,
Há uma certeza,
Implacável, verídica.
Pois este pobre coração
Mesmo que em parte,
Mesmo que cansado
De nossos amores,

É, para sempre, teu.

Ricardo Cardoso de Lima e Silva
02/07/2007

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