Tons imperativos,
Sem compaixão,
Ferem meus ouvidos
E logo, meu coração.
Tal política de merda que
Nos cerca e nos sufoca
Nessa dança burocrática
Que nunca acabará.
Vá para ali!
Cabeças abaixadas
E olhos fugazes
Acabam com a minha honra
E o que restava de dignidade.
Tal política de merda que
Nos cerca e nos sufoca
Nessa dança burocrática
Que estará sempre aqui.
Vá para acolá!
Dedos pontiagudos,
Sem sentido e precisão,
Me deixam perdido,
Sem noção de direção.
Tal política de merda que
Nos cerca e nos sufoca
Nessa dança burocrática
Que, aos poucos, me matará.
Ricardo Cardoso de Lima e Silva
23/07/2007
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